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VARIEDADES
VARIEDADES

Uma vírgula faz diferença?

 
virgula

Campanha dos 100 anos da ABI.

A Vírgula

A vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo!

Fonte: ABI – “100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.”

 

Mulher fala demais!

 

mulheres

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que os homens usam em média 1.500 palavras por dia, enquanto as mulheres usam, no mínimo, 3.000 (O DOBRO) [que conclusão inteligente a do narrador hein: 3000 é o dobro de 1500]

Num congresso, quando o estudo foi apresentado, uma mulher se levantou e disse:
- É lógico que as mulheres falam o dobro que os homens: nós temos que repetir tudo o que dizemos para que os homens entendam!

E o orador perguntou:
- Como assim?

 

 

A teoria do 11

 

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O 11 passou a ser um número inquietante. Podem pensar que é uma casualidade forçada ou simplesmente uma tontice, mas o que está claro é que há coisas interessantes, senão, vejamos:

1) New York City tem 11 letras.
2) Afeganistão tem 11 letras.
3) ‘The Pentagon’ tem 11 letras.
4) George W. Bush tem 11 letras.

 

 

Até aqui, meras coincidências ou casualidades forçadas (será???). Agora começa o interessante.

 

1) Nova Iorque é o estado Nº 11 dos EUA.
2) O primeiro dos vôos que embateu contra as Torres Gêmeas era o Nº11.
3) O vôo Nº 11 levava a bordo 92 passageiros; somando os numerais dá: 9+2=11.
4) O outro vôo que bateu contra as Torres, levava a bordo 65 passageiros, que somando os numerais dá: 6+5=11.
5) A tragédia teve lugar a 11 de Setembro, ou seja, 11 do 9, que somando os numerais dá: 1+1+9=11.

 

E agora o inquietante.
1) As vítimas totais que faleceram nos aviões são 254: 2+5+4=11.
2) O dia 11 de Setembro, é o dia número 254 do ano: 2+5+4=11.
3) A partir do 11 de setembro sobram 111 dias até ao fim de um ano.
4) Nostradamus (11 letras) profetiza a destruião de Nova Iorque na Centúria número 11 dos seus versos.

Mas o mais chocante de tudo é que, se pensarmos nas Torres Gêmeas, damo-nos conta que tinham a forma de um gigantesco número 11. E, como se não bastasse, o atentado de Madrid aconteceu no dia 11.03.2004, que somando os numerais dá: 1+1+0+3+2+0+0+4=11.

E se esqueceram que o atentado de Madrid aconteceu 911 dias depois do de New York, que somando os numerais 9+1+1=11!!!!
Intrigante, não acham??

 

 

A Origem do Alfabeto

 

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A palavra alfabeto deriva-se do grego alpha (primeira letra do alfabeto grego) e beta (segunda letra do mesmo alfabeto).

Para ficar fácil a compreensão, é resumidamente um conjunto de sinais gráficos que juntos podem formar uma imensidão de palavras.

Os sinais, em geral, recebem o nome de letra. O som que elas representam recebe o nome de fomena.

Além dos alfabetos, existem outros meios de escrita por meio de sinais, um deles é o silabário. Se no alfabeto cada sinal representa o que conhecemos como letra, no sistema silabário, cada sinal representa uma sílaba.

Também existe o sistema pictográfico, neste os objetos são representados por desenhos, estes desenhos são os sinais desse sistema e recebem o nome de pictograma.

Quando os objetos não podem ser representados por desenhos, os pictogramas são combinados e recebem o nome de ideogramas. Assim sendo, ideogramas são pictogramas combinados para representar o que não pode ser desenhado.

É claro que não trataremos de cada alfabeto apresentado de forma exaustiva, minha aspiração não fazer deste livro uma enciclopédia, mas com certeza perceberemos a evolução da escrita ao entendermos a dos alfabetos. Agora, depois desta pausa, é necessário que o leitor preste bastante atenção em cada explicação a seguir, já que vem bastante resumida e a compreensão de uma depende da outra.

 

Semítico setentrional

 

Se você é um leitor muito detalhista, já deve ter reparado que este alfabeto não possui vogais. O semítico setentrional é o alfabeto mais antigo que se tornou conhecimento. Formado por 22 consoantes, gerou os alfabetos hebraico, árabe e fenício.

O alfabeto árabe possui 28 consoantes e suas vogais são representados por pontinhos acima delas.

A palavra semítico vem do nome Sem, o filho mais velho de Noé.

Qual foi a biografia mais admirável que você presenciou, acredite, a que a bíblia relata sobre Sem é bem mais.

Noé possuía três filhos, Sem, Cam e Jafé. Certo dia Noé inventa o vinho com um experimento e, sem saber do efeito embriagatório do líquido, ele exagera na dose até ficar alucinado o suficiente a ponto de tirar a roupa e ficar, é claro, nu.

Enquanto estava nesta situação, chegou seu filho, Cam, que achou, digamos, engraçadinho o acontecimento e chamou seus irmão para sarrar o patriarca junto dele. Seus irmão mais idôneos, vão de costa até Noé com uma manta com a qual o vestem.

Quando Noé recobrou os sentidos, ficou zangado com Cam e abençoou Sem e Jafé pelo “ato heróico”.

A partir daí, Sem começa a ser muito abençoado, vive por seiscentos anos e depois dos seus noventa e oito anos consegue sete filhos. Seus descendentes habitaram a alta Ásia e a média, estendendo-se do mar Mediterrâneo até a Índia. O seu terceiro filho, o Arfaxade, gerou Sala que gerou Heber. Deste Heber, um afamado guerreiro, veio o hebraico, língua que na escrita eram usadas apenas consoantes mais para frente com pingos em cima que indicavam as vogais a serem usadas.

Quando ocorre na bíblia a ocupação da terra de Canaã (a oeste do rio Jordão, na palestina) pelos israelitas, a língua que eles falavam era já o Hebraico.

Por serem muito próximas, perceba que as duas línguas (semítica e Hebraica) apresentam um alfabeto muito parecido.

Quando a língua hebraica caiu em desuso, os conservadores populares criaram o aramaico que originou a língua árabe, uma das três línguas atuais do tronco semítico apresentados acima.

Nos tempos de Cristo, a língua considerada vulgar de raiz semítica e cognata ao aramaico e árabe era a fenícia. Embora assim seja considerada, os escritores gregos e romanos concordam que o alfabeto foi ensinado aos gregos pelos fenícios. Existe uma crença que diz que foram eles que inventaram o alfabeto, mas isso esta longe de ser comprovado.

Alfabetos grego e romano

 

Como já foi relatado anteriormente, os gregos adotaram a variante fenícia do alfabeto semítico, isso aconteceu entre os anos 1000 e 900 ac. Depois do ano 500 ac, o grego se difundiu por todo mundo Mediterrâneo e dele derivaram outras escritas como, por exemplo, o romano e o etrusco.

Agora perceba a proximidade do alfabeto grego ao que usamos no português, com certeza este conjunto de informações já estão te deixando exausto, então vai aí um conselho, descanse um pouco e depois reflita sobre o que você já aprendeu pois o grande desfecho do assunto esta chegando no próximo subtítulo, a seguir você continuará viajando pelo tempo até chegar ao ponto idiomático que estamos.

Alfabeto cirílico

 

Por volta do ano 860 dc, os religiosos gregos, que viviam em Constantinopla, evangelizaram os eslavos e idealizaram um sistema de escrita conhecido como alfabeto cirílico. Suas variantes são as escritas russa, ucraniana, sérvia e búlgara.

Alfabeto árabe

 

Também tem sua origem no semítico e, possivelmente, surgiu no século IV de nossa era. Foi utilizado nas línguas persa e urdu. É a escrita do mundo islâmico.

Até que veio o português

 

Algumas curiosidades a respeito de nossa língua são inevitáveis, como por exemplo a de que foi a última a ser formada, isso é se podermos dizer assim, pois particularmente acredito que nenhuma língua estará um dia formada, mas pelo menos sabemos que o português foi a última ser considerada língua oficial de um ou mais países.

Mas como será que ela passou a existir, continuamos então nossa viagem. Retomando o assunto, falávamos a respeito da propagação do grego e do surgimento do romano e etrusco.

Por volta do séc VI ac, chega à península itálica uma língua trazida dos povos provenientes do norte, oriunda das famílias das línguas indo-européias, também possuía forte relação com o sânscrito, o grego e com as subfamílias céltica e germânica, era o início do latim.

A língua passou a ser falada em roma, rapidamente se tornou língua oficial da igreja católoca e dos nobres passando a existir assim o latim clássico que era a forma culta da língua.

Quando o império romano começou a conquistar novas terras, os soldados que eram enviados para proteger e explorar estes domínios não falavam o latim clássico, mas sim o desprezado latim popular. Os soldados queriam impor sua língua e a mistura do latim popular com as línguas nativas formavam novas línguas de origem latinas, mas com características das já existentes em cada lugar.

Ao chegar à península ibérica, o domínio romano foi se propagando até chegar ao Condado Portucalense, que hoje corresponde à região de Portugal. A língua falada nesta região era o galego que no processo de mixagem com o latim popular resultou no português de Portugal.

O latim deriva de línguas antigas faladas no Lácio em Roma, e o português foi a ultima língua neolatina a se formar, por isso ela é conhecida com a “ultima flor do Lácio”, uma citação deste termo, provavelmente a mais famosa, esta no poema de Olavo Bilac “a ultima flor do Lácio”.

Por demorar tanto para se formar, o português possui a maior proximidade com o latim dentre as línguas neolatinas.

No ano de 1500, tropas portuguesas ingressaram para a América, colonizaram o Brasil e impuseram como língua oficial, porém, aqui já existia um povo com língua própria, eram os índios cujas línguas principais eram o tupi e o guarani. A mistura do tupi-guarani com o português resultou no português brasileiro que ao passar do tempo sofreu outras modificações decorrentes a outras influencias lingüísticas.

 

 

O que significa a palavra “Status”?

 

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Statu quo é uma redução da expressão latina [in] statu quo  [ante], que significa, literalmente, “no mesmo estado em que se encontrava antes”. A diplomacia teria sido o principal responsável pela difusão da expressão, empregada principalmente para referir-se às condições em que tudo se encontrava antes de determinado fato. Por exemplo: duas nações que se engajam numa guerra de fronteiras

podem concordar em cessar fogo desde que as duas partes voltem ao statu quo ante – entenda-se, às posições territoriais que ocupavam antes do início do conflito (notem que aqui, devido à idéia temporal, o advérbio latino ante pode ser usado, se quisermos).

Pouco a pouco, esta expressão, além de “estado anterior”, passou também – e principalmente – a significar o estado atual, a situação vigente, ou, no jargão dos anos 60, o sistema. É o que vemos nas frases abaixo:

“Enquanto Marat e Sade são personagens pró-revolução (Marat na revolução externa, política, e Sade, na interna, erótica), Napoleão é o reacionário, que representa o statu quo.”

“As tendências da esquerda brasileira e seus aliados ainda agem, infelizmente, como se a agremiação devesse limitar-se a contestar o statu quo, tal como ocorrera até o final dos anos 70.”

Estranhamente, diz o dicionário Aurélio XXI que a forma status quo seria preferível a statu quo. Essa é também a lição de alguns dicionários ingleses, mas não tem qualquer razão de ser. Na expressão latina completa – in statu quo ante -, a palavra status (em Latim, “o estado”) não aparece no nominativo, mas no ablativo statu, e como tal deve figurar na forma reduzida. Para quem perdeu o seu Latim, acrescento: teríamos status se a palavra fosse aqui o sujeito; contudo, temos statu porque é um adjunto adverbial (que corresponde, grosso modo, ao ablativo latino).

Status, usado isoladamente, é vinho de outra pipa: é um latinismo usado até na linguagem coloquial, com o significado de (1) situação, estado ou condição ou (2) grau elevado de distinção e prestígio social:

São Paulo estuda a possibilidade de reivindicar o status  de cidade internacional.
Há dois anos apenas, portar um telefone celular era um indiscutível símbolo de status.

Tanto statu quo, quanto status, devem ser colocados entre aspas ou escritos em letra de destaque (itálico ou negrito). Agora, faço questão de reproduzir a cáustica advertência dos irmãos Fowler para quem gosta de empregar expressões latinas: “Ninguém deve usá-las se não tiver certeza de que não estará, assim, apenas proclamando sua ignorância”.