O senador Eduardo Braga (PMDB) perdeu o controle na última sexta-feira  e soltou os cachorros em cima da candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB), após obter números das pesquisas internas do comando de campanha que não lhe agradaram. Braga condenou a atitude de Vanessa de ter prolongado por quase um mês a repercussão em torno do episódio do cuspe e do ovo. “Tá tudo errado. Vocês estão fazendo tudo errado”, disse Braga. Vanessa não argumentou e sobrou palavrões...

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Há um temor no grupo do senador que na reta final da campanha os balões de Henrique Oliveira(PR) inflem muito além do previsível e ele acabe cortando a curica de Vanessa.

Pastor surta no horário eleitoral

Sem proposta para apresentar, o pastor Sabá Penedo se apresentou ontem, no programa eleitoral para candidatos a vereador da coligação ‘Melhor pra Manaus’ dizendo ter visto o candidato a prefeito Artur Neto (PSDB) em cima de um trator espancando camelôs. Sabá deve ter tomado cachaça com pimenta e surtou...

Vanessa provoca jornalistas

Notícia produzida pela assessoria da prefeiturável Vanessa Grazziotin (PCdoB) irritou vários jornalistas na tarde de ontem, depois da divulgação pelas redes sociais de um manifesto publicado no site oficial do PCdoB, o vermelho.org.br, dando conta que  esses profissionais estariam apoiando a candidatura da senadora à Prefeitura de Manaus. O conteúdo diz que jornalistas e intelectuais apoiam Vanessa. No entanto, os repórteres que assinam o manifesto são somente aqueles que trabalham na campanha da candidata.

Ele voltou...

Sem ter aparecido, até esta terça-feira, em qualquer programa eleitoral, o ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (PR) resolveu pedir votos para seu irmão e candidato a vereador Evilázio Nascimento (PR). Se vai conseguir transferir votos é outra coisa, mas alfredo deu seu recado: estou de volta.

Chico Preto ataca Amazonino

O deputado Marco Antonio Chico Preto (PSD) resolveu abrir o verbo no Twitter nesta terça-feira. Diz ele que o contrato da prefeitura com a Manaus Ambiental é um armário cheio de cruzetas. E acusou a administração atual de “sentar no colo da empresa.

Manaus é feia

“Governo do 25 tem projeto amplo para recuperar o Centro Histórico e devolvê-lo à população e aos turistas. Manaus vai voltar a ser bonita.”  O post é do candidato Pauderney Avelino (DEM) com essa singela constatação: Manaus está feia.

João Braga contém abusos

São poucos, mas existem estabelecimentos comerciais em Manaus que fazem conferência de produtos vendidos após o cliente fazer o pagamento, quer dizer, a desconfiança é dupla: contra o caixa e o comprador. Com lei sancionada nesta terça pelo prefeito interino João dos Santos Pereira Braga, que proíbe a prática, o abuso deve acabar.

Vera e seu tino policial

A deputada estadual Vera Castelo Branco pediu reforço em sua segurança pessoal junto à Assembleia Legislativa do Estado após o episódio em que ela teria sido recebida com hostilidade em Anori.

Dallas escapou por pouco

O deputado Wanderley Dallas revelou que escapou da situação porque na hora de embarcar para Anori com Vera, precisou resolver um imprevisto em outra localidade. 

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Apoiador do candidato adversário ao de Vera em Anori, o presidente da ALE-AM, deputado Ricardo Nicolau (PSD), disse que vai avaliar os fatos para posteriormente decidir pela concessão ou não de segurança à parlamentar. Nicolau pediu desculpas a deputada por não ter atendido às chamadas quando a mesma lhe acionou para pedir ajuda.

Eleição deixa escolassem aula

Nas escolas públicas onde funcionarão zonas e seções eleitorais, os alunos já estão sem aula e o retorno está previsto para quarta-feira. Teve escola que mesmo recebendo as urnas na sexta-feira, teve as aulas suspensas desde ontem.

Marcelo ameaça Suhab

O candidato a vice-prefeito, deputado Marcelo Ramos (PSB) prometeu entrar com uma ação contra o presidente da Suhab, Sidney di Paula, pelo fato do órgão não ter prestado qualquer informação sobre os beneficiários das casas populares custeadas pelo Estado e que foram solicitadas pelo parlamentar. Segundo Marcelo, prefeitos, candidatos e vereadores estariam sendo beneficiados com a concessão das casas pelo governo.

A Polícia Civil foi imprecisa na nota divulgada ontem sobre o assassinato de Ademir Queiroz, o coordenador da campanha do candidato do PSDB na Zona Leste de Manaus. O que menos interessava para a família da vítima, seus amigos e a sociedade,  eram detalhes sobre uma perícia não realizada, ou se o local do crime fora  violado...

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Uma das causas dessa violação, segundo a nota da Polícia,  foi a assistência dada à vítima por quem a conduziu ao pronto-socorro Plantão Araújo. O fato é que  enquanto há vida não dá para esperar que a pericia chegue e isole o local do crime. Bem fez o governador Omar Aziz que cobrou mais agilidade e menos conversa.

Caso de Artur toma projeção nacional

A notícia em relação a morte do coordenador de campanha (na zona leste) do candidato a prefeito de Manaus, Artur Neto, ganhou projeção nacional no domingo. No site de O Globo, a matéria ficou por quase 12 horas na página principal do jornal na internet. O caso teve repercussão  no site do jornal Folha de São Paulo. O canal de TV por assinatura especializado em notícia, Globo News, também abordou o crime, ao longo de todo o domingo.

Nicolau, Rotta, Vicente, Belão e Chico...

Os deputados estaduais não vêem a hora de terminar as eleições municipais para que possam  intensificar suas articulações para a sucessão da presidência do legislativo estadual.A definição da candidatura de Vanessa à Prefeitura de Manaus, alterou os planos de muita gente que se preparava para sentar na cadeira de Nicolau em 2013.

Relações comprometidas

O deputado estadual e vice-presidente Marcos Rotta (PMDB) não teria mais a preferência do governador Omar Aziz (PSD) para disputar a presidência da ALEAM em função de sua relação de cumplicidade com o senador Eduardo Braga (PMDB). O assunto é tão espinhoso para Rotta que ele já revelou a jornalistas que o procuraram que o único assunto do qual  não quer tratar de forma alguma é a eleição para a presidência da do Poder Legislativo.

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O presidente da Comissão de Saúde, deputado estadual Vicente Lopes é outro peemedebista de olho na cadeira de Nicolau e diferentemente de Rotta,  não faz cerimônia e se diz muito à vontade e preparado para disputar a eleição.

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Em não conseguindo alterar a legislação de forma que possa  assegurar o direito de se reeleger, o deputado Ricardo Nicolau (PSD) teria como candidato o ex-presidente,o deputado  Belarmino Lins (PMDB), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) . Belão não deverá ter muito trabalho para buscar votos e sua atuação o tem credenciado para voltar ao comando da Casa.
 
Remanejamento em Apuí

O desembargador Flávio Pascarelli determinou o remanejamento de membros do Ministério Público e do Poder Judiciário com parentesco a autoridades da administração pública do município de Apuí, depois de provocado por comunicação do Ministério Público Federal a esse respeito. A determinação é do dia 12 de setembro, mas só foi publicada no Diário Eletrônico do TRE deste sábado.

Mosaico fotográfico

Os candidatos majoritários e vereadores como Cida Gurgel, Massami Miki, Vilma Queiroz, Lucia Antony, entre outros, estão aproveitando a campanha para mostrar mais as fotos de seus potenciais eleitores do que suas propostas nos espaços virtuais. No caso dos majoritários, as propostas até que estão lá, mas o eleitor quer ver mesmo é sua foto ao lado  do candidato.

Mesários dão trabalho

A proximidade do pleito de 7 de outubro tem aumentado  a carga de trabalho do pessoal do Tribunal Regional Eleitoral. O diário oficial daquela corte tem cirdulado até aos sábados e domingos, como neste, quando, das 230 páginas do documento, pelo menos 13 foram usadas para notificar mudança de mesários.

Empolgadão

Enquanto o senador Eduardo Braga (PMDB) se limita a pedir votos para a candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB) e para os vereadores de seu partido, o 15, o vereador Marcel Alexandre (PMDB) se empolga com a comunista e ameaça pisar a cabeça do diabo para ganhar a eleição. Eita que a reta final tá c’os demônios.

Há 40 anos, José Dirceu e Celso de Mello moravam juntos

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Por Maurício Cardoso

1968, o que fizemos de nós é o nome de um belo livro, do jornalista Zuenir Ventura, lançado em 2008, como sequência de um outro livro ainda mais lindo, 1968, o ano que não terminou, de 1989. Os dois livros falam de um personagem incomum, o ano de 1968: “É possível que no século XX, tenha havido ano igual ou mais importante do que 1968, mas nenhum tão lembrado, discutido e com tanta disposição para permanecer como referência, por afinidade ou por contraste”, explica o autor na contracapa do último volume. E diz mais: “A geração de 68, que dizia não confiar em ninguém com mais de 30 anos, está completando 40. Ainda dá para confiar nela? Que balanço se pode fazer hoje de um ano tão carregado de ambições e de sonhos? O que foi feito dessa herança?”

As questões que o livro de Zuenir procura responder podem ser encontradas também, em larga escala, no plenário do Supremo Tribunal Federal, todas as segundas, quartas e quintas-feiras, enquanto se julga a Ação Penal 470, o processo do mensalão. O livro de Zuenir Ventura pode até não explicar porque o partido que era apontado como mais ético e mais autêntico da história da República se tornou patrono do maior escândalo de corrupção do país. Mas ele mostra que boa parte dos principais personagens desse drama político estavam todos lá em 1968, caminhando e cantando, e seguindo a canção. 

Quem abrir o livro à página 48, vai encontrar o capítulo Há um meia-oito em cada canto. Vai saber que, nos idos de meia-oito, José Dirceu, acusado de ser o “chefe da quadrilha” do mensalão, era um dos mais influentes líderes do movimento estudantil. E que o ministro Celso de Mello, o decano do tribunal que está julgando Dirceu juntamente com toda a “quadrilha”, era praticamente colega do político. “Em 1968, José Dirceu e Celso de Mello moravam numa república de estudantes em São Paulo, visitada frequentemente por agentes do Dops”, conta o livro.

Os dois trilharam caminhos diferentes. “Dirceu foi para a militância e Mello para os estudos”. Mas, em suas respectivas trincheiras, defenderam os mesmos ideais de liberdade. Celso de Mello relembra o momento difícil que enfrentou como orador da turma de promotores aprovados no concurso do Ministério Público. “Eu precisava protestar contra o regime ditatorial, e fiz um discurso que não agradou muito ao chamado establishment; não fui aplaudido.”

Outros meia-oito ilustres que passaram pelo Supremo Tribunal Federal já estão aposentados. Sepúlveda Pertence, que deixou o Supremo em 2007, foi vice-presidente da UNE (1959-1960) e professor da UnB (1962-1965), cargos dos quais se viu afastado à força pelo regime dos generais. Hoje é integrante da Comissão de Ética Pública, ligado à presidência, criada justamente para evitar que novos mensalões aconteçam.

O outro é Eros Grau, que se aposentou em 2010. Em uma de suas últimas intervenções no Supremo, foi o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade que julgou constitucional a Lei de Anistia. Adepto do Partido Comunista (“nunca tive carteira, porque o partido não dava carteira, mas eu tinha um comprometimento com as teses do partido, digamos assim”), foi preso e torturado por sua atuação na resistência à ditadura.

“A geração de 68 não chegou a eleger nenhum presidente, ainda que os dois últimos — Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva — considerem ter levado para o poder idéias e representates das turmas com a qual reivindicam ter afinidades eletivas”, diz Zuenir, na abertura do capítulo dos meia-oito. Claro, o livro foi lançado em 2008, época em que Dilma Rousseff, ex-militante da VAR-Palmares, ainda não havia sido eleita presidente da República. “Em face de sua resistência à tortura na prisão, o promotor que a denunciou chamou-a de Joana D’Arc da subversão”, rememora Zuenir.

Além de Dilma e Zé Dirceu, são citados, ainda, como representantes da geração meia-oito que chegaram ao poder na era Lula, o governador da Bahia, Jaques Wagner (então presidente do diretório acadêmico da PUC-Rio e militante do PCdoB), o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (militante do movimento estudantil e da VAR-Palmares), o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antônio Palocci (militante da organização trotskista Libelu, juntamente com o ex-secretário da presidência Luiz Dulci e o ex-secretário de Comunicação, Luiz Gushiken). Franklin Martins, que sucedeu Gushiken na Secretária de Comunicação foi do MR-8 e seu secretário executivo Ottoni Fernandes Junior, da ALN. O ministro da Cultura de Lula, Gilberto Gil não era filiado a nenhum grupo militante, mas só de cantar, foi preso e proibido de se apresentar, optando por se exilar na Inglaterra.

Tarso Genro, ministro da Educação e da Justiça no governo Lula, foi ativista da UNE e do PCdoB e da dissidência desta, a Ala Vermelha, que pregava a luta armada. Foram seus companheiros na militância esquerdista, Milton Seligman, hoje diretor de Relações Corporativas da Ambev, e Paulo Buss, presidente da Fundação Osvaldo Cruz. Os três compartilharam também as salas de aula da Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. “Era uma cidade pequena, e todo mundo se conhecia. Diante da convocação de uma manifestação, o Dops prendia os de sempre”. Que eram os três, relembra Seligman em entrevista para o livro de Zuenir.

Também são meia-oito os verdes Fernando Gabeira, ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro, e Carlos Minc, outro ministro do governo Lula. Mas não só no PT e no PV que se firmou o destino de quem viveu as convulsões de 1968. Antes, muito pelo contrário, como sustenta Zuenir Ventura ao resgatar o nome de dois ilustres meia-oito que tomaram outra direção. Um é o ex-senador tucano pelo Amazonas e atual líder na corrida para a prefeitura de Manaus, Arthur Virgílio Neto. Naqueles tempos, Arthur Virgilio era militante do clandestino PCB e diretor do Centro Acadêmico da Faculdade Nacional de Direito (atual UFRJ). Outro é o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, que pertenceu à Corrente, uma dissidência do PCB que pregava a luta armada. Foi preso no Congresso da UNE, em 68 e foi para o exílio na Argentina e no Chile, onde ficou amigo de outro militante de esquerda no exílio, José Serra.

Como diz Zuenir Ventura, “eles estão no poder, na oposição, à esquerda, à direita, e até prestando contas à Justiça. Há um meia-oito em cada esquina".

Artur está um ponto na frente da Vanessa, segundo pesquisa Action/Acrítica

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Pesquisa Action divulgada pelo jornal Acritica, que antecipa sua edição de domingo neste sábado, confirma praticamente os números da pesquisa Ibope/Tv Amazonas. Artur (29%) Vanessa(28%) estão tecnicamente empatados, enquanto Pauderney Avelino  amarga a quinta colocação, mesmo número do Ibope (3%). Henrique Oliveira e Serafim Correa estão empatados com 11%. Simulação para o segundo turno entre Artur ( 44%) e  Vanessa (42%) também configura empate técnico.

A pesquisa, que está na íntegra no jornal aCritica  que já circula com sua edção antecipada de domingo, ouviu 1.068 eleitores e está registrada no TRE sob o número 00024-2912. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

Artur Virgilio - 29%
Vanessa Grazziotin - 28%
Serafim Correa - 11%
Henrique Oliveira 11%
Sabino castelo Branco 7%
Pauderney - 3%
Luiz Navarro 1%
Herberth Amazonas - 0%
Jerônimo Maranhão - 0%

Bracos/Nulos - 4%
Não sabe - 7%

Amazonino é esperado na segunda-feira.

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Fontes do Portal do Holanda revelaram que amigos do prefeito Amazonino Mendes (PSD) aguardam  uma confirmação do secretário Francisco Deodato para que possam se dirigir ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e esperar, nesta segunda-feira, pelo desembarque de Amazonino que há um mês seguiu para São Paulo, onde realizou procedimentos cirúrgicos cardíacos.

Ao chegar, o prefeito não deve reaassumir imediatamente o cargo. Os médicos sugeriram descanso total, por pelo menos sete dias.

Ao longo da semana, o servidor da Semef Roberval Cabral chegou a publicar na seção de classificados de um dos jornais da cidade um anúncio em solidariedade ao prefeito.  “Estamos ansiosos ! Volte logo ! Até breve, Amazonino !”, diz a mensagem.
 

Bola do Mindú é inaugurada sem cerimônia

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A Prefeitura de Manaus inaugurou ontem, sem qualquer cerimônia, a nova Bola do Mindú, no Parque Dez. Os velhos imóveis deram lugar a um enorme chafariz e passará a integrar a estrutura do Parque do Mindu. Bancos em madeira foram instalados nos arredores da Bola para que a população aprecie o espaço que custou R$ 1 milhão e foi executado por meio de medida compensatória definida pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

Advogado que conseguiu liminar para tirar Band do ar é destaque em debate

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Mesmo sem estar no local, o advogado Miguel Vital foi um dos nomes mais comentados nas conversas de bastidores que rolaram durante o debate na OAB,entre os candidatos a Prefeito de Manaus.Tudo por conta do recurso jurídico que o advogado impetrou em favor do candidato Jerônimo Maranhão e que vai tirar do ar,durante 24 horas, a Band Manaus.

Tudo aconteceu porque durante o debate da Band, a emissora ignorou que o PMN,partido de Jerônimo Maranhão, tem representação na Câmara Federal e que diante disto, ele teria direito a ser um dos participantes do debate,conforme regras eleitorais que a emissora disse utilizar para a participação dos candidatos.

O advogado Miguel Vital fundamentou a tese neste ponto, da representação parlamentar que o PMN tem na Câmara Federal e a justiça eleitoral no Amazonas, aceitou a argumentação. Nos últimos dias o se4tor jurídico da Band tenta evitar que a emissora seja penalizada com 24 horas do ar.

Aos 34 anos, o advogado Miguel Vital é formado em direito pela Universidade Federal do Amazonas e tem pós-graduação em legislação tributária pela Fundação Getúlio Vargas e especialização em direito eleitoral na PUC/SP. Exerceu a função de subsecretario do gabinete civil da Prefeitura de Manaus, na gestão Serafim Corrêa e foi um dos advogados do ex-prefeito nas eleições de 2004.

É sócio no escritório “Dom João,Estratégia,Imagem & Opinião”, em sociedade com o jornalista Claudio Barboza e professor do Curso de Direito da Esban. 

Julgamento público do mensalão foi um avanço, diz cientista político americano

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"Não acredito que o problema da impunidade ou corrupção seja, prioritariamente, cultural, mas institucional. Atualmente, me parece claro que o Judiciário é esse gargalo", avaliou o cientista político Matthew Taylor à Folha de S.Paulo. Ele estuda a impunidade de autoridades no Brasil.

"Apenas o fato de o Supremo Tribunal Federal julgar publicamente é um avanço, pois são pessoas graúdas e importantes da política", explicou. O pesquisador entende o mensalão como um caso histórico, por seu tamanho, sua quantidade de réus, e porque impactou a presidência de Lula, que, segundo ele, foi muito louvada em outros campos.

O professor se mostrou otimista quanto às possíveis consequências das condenações no julgamento do mensalão. "Quando a corrupção é descoberta, investigada e punida, um círculo virtuoso se torna possível, com ganhos institucionais".

Após passar cinco anos lecionando na Universidade de São Paulo, o pesquisador americano retornou para a American University, em Washington. Enquanto esteve no Brasil, Taylor publicou, junto com Timothy Power, o livro Corrupção e Democracia do Brasil, onde analisavam a impunidade de autoridades brasileiras. "A melhora acumulada ao longo da última geração é significativa", afirmou o professor ao jornal.